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      1. Dosagem das imunoglobulinas séricas (IgG,       IgA, IgM eIgE);

2. Dosagem de anticorpo a antígenos vacinais proteicos e polissacarídicos;

3. Hemograma;

4. Contagem de linfócitos T, B, NK e estudo de linfoproliferação, se possível;

5. Avaliação da atividade funcional dos sistemas, especialmente de órgãos com algum comprometimento, tal como os pulmões;

6. Avaliação da função hepática e renal;

7. Estudo genético quando disponível.

 

1. A infusão de IgIV tem sido recomendada a cada 3-4 semanas, na dose inicial de 400-600 mg/kg, de modo que o nível sérico de IgG permaneça acima de 500 mg/dL em pacientes com agamaglobulinemia.

2. A monitorização dos níveis de IgG deve ser feita em intervalos de três meses até o máximo de seis meses, na dependência dos quadros infecciosos.

3. Exames laboratoriais como leucograma, VHS, PCR são utilizados para detecção de infecção subclínica. Embora se recomende a manutenção do nível de IgG acima de 500 mg/ dL, o mais importante, como já se mencionou, é o controle clínico do paciente.

4. Também é importante a monitorização da função renal e hepática, que deve ser realizada a cada 6 a 12 meses.

 

Ao indicar o uso da imunoglobulina, o médico deve estar atento a qualquer fator de risco de eventos adversos, tais como uso de contraceptivos orais, tabagismo, presença de infecção aguda e diarréia, entre outros.

Muitas vezes, é necessário hidratar o paciente ou administrar medicação analgésica, antitérmicos ou mesmo corticosteróide antes do início da infusão.

 

As IDPs Imunodeficiências Primárias estão relacionadas há mais 160 doenças, classificadas de acordo com o defeito do sistema imunológico, que resultam nas infecções, doenças auto imunes e neoplasias. Cerca de 50% das IDPs acometem a imunidade mediada por anticorpos, as nossas defesas.

O uso da Imunoglobulina Humana tornou-se o tratamento padrão para pacientes com deficiência grave de anticorpos, reduzindo o risco de infecções, principalmente redução do número de pneumonias e da progressão da doença pulmonar crônica e suas seqüelas, nenhuma outra forma de tratamento se mostrou tão eficaz no controle dos processos infecciosos como a reposição das imunoglobulinas, pois reduz o número e a gravidade das infecções e hospitalizações, e que isso se traduz em redução da mortalidade e em melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

O primeiro paciente reconhecido como acometido por IDP foi descrito por Ogden Bruton em 1952, após a detecção de ausência da fração gama das globulinas em seu soro, o paciente foi tratado com Ig humana por via subcutânea e teve melhora dos quadros infecciosos. Desde então, o uso de Ig tornou-se o tratamento padrão para pacientes com deficiência grave de anticorpos.

 

As imunoglobulinas humanas podem ser administradas de diversas formas como intravenoso, intramuscular e subcutânea.

As imunoglobulinas humanas para uso intravenoso não são medicamentos genéricos, portanto são hemoderivado extraído do plasma humano de milhares doadores selecionados e fabricado para utilização.

 

 

 

 

 

Tratamento com as Imunoglobulinas para as IDPs
Cuidados com pacientes IDPs em tratamento com as Imunoglobulinas IgIV

Imunoglobulina Humana

Exames que devem ser realizados antes do início do tratamento com IgIV
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